As comissões de utentes dos serviços públicos de saúde de seis concelhos da Lezíria do Tejo decidiram organizar acções de protesto em simultâneo entre as 19h00 e as 20h00 desta quinta-feira, reclamando medidas de reforço das unidades de saúde da região onde já são mais de 30 mil os inscritos sem médico de família. Os promotores estão também preocupados com a falta de informação sobre a renovação de contratos de prestação de serviços médicos já a partir de 1 de Janeiro de 2012, temendo pelo fecho parcial do Serviço de Atendimento Permanente de Benavente e de mais algumas extensões de saúde.
O novo presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) já disse, no entanto, ao Voz Ribatejana, que não haverá qualquer alteração do funcionamento deste SAP – serve os 50 mil habitantes dos municípios de Benavente e Salvaterra – enquanto não estiver concluído um estudo global de reestruturação dos serviços de urgência e emergência e enquanto o Ministério da Saúde não delinear e aprovar as medidas daí resultantes. Cunha Ribeiro prevê que este estudo possa estar pronto até Fevereiro e garante que, até lá, não haverá mexidas nos recursos humanos dos SAP e serão prorrogados os contratos de prestação de serviços médicos.
Mas os representantes das comissões de utentes da Lezíria que reuniram, no dia 16, com o vice-presidente da ARSLVT, mostram-se também preocupados com o futuro próximo das unidades (extensões) de saúde actualmente muito dependentes de contratos com empresas que fornecem horas de serviços médicos. Para hoje agendaram concentrações em Alpiarça, Chamusca e Benavente.Saiba mais na edição de 4 de Janeiro do Voz Ribatejana
Sem comentários:
Enviar um comentário