sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vila Franca de Xira já vive o Colete Encarnado




A edição 2017 do Colete Encarnado decorre de 30 de Junho a 2 de Julho e tem contornos especiais, uma vez que a grande festa popular vila-franquense completa 85 anos de existência. Por outro, o Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, um dos principais emblemas da cidade, está, igualmente, a comemorar os seus 85 anos. Razões mais do que suficientes para que o programa deste ano se apresente com ambições reforçadas, tanto mais porque se adivinha lotação esgotada (facto raro nos últimos anos) no domingo, na Praça de Toiros Palha Blanco, numa corrida em que o grupo de forcados de Vila Franca e o matador espanhol Juan Jose Padilla são dois dos grandes protagonistas.
“Oitenta e cinco anos são, naturalmente, uma data importante. E esta longevidade tem que ser assinalada com a dignidade devida”, diz Alberto Mesquita, presidente da Câmara vila-franquense, sublinhando que “o Colete Encarnado nasceu para ajudar os bombeiros, em 1932 e, depois, teve este desenvolvimento sempre muito focado no campino", figura central da Festa. Este ano o campino homenageado é Casimiro Diogo, samorense de 78 anos. No sábado haverá, também, cerimónias junto ao Monumento ao Campino e corridas e demonstrações de campinos junto à Praça Palha Blanco.
"Depois há uma série de actividades de animação e há um espectáculo, no domingo, a finalizar, que foi concebido para este momento. Um projecto musical liderado por Telmo Lopes, que já esteve ligado a vários trabalhos de Filipe la Féria. Acho que vai ser uma forma muito relevante de terminarmos as festas”, prevê Alberto Mesquita.
Já nesta sexta-feira, a Festa arranca com espera e largada de toiros (18h00), concentração e desfile de tertúlias e colectividades (20h00), Missa Rociera (21h30), fado e animação itinerante.

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Banco Popular quer comprar Vilafranca Centro




O Banco Popular está interessado na compra de boa parte dos espaços do Vilafranca Centro e uma empresa do grupo ligada à gestão de activos imobiliários apresentou uma proposta, no valor de 2, 53 milhões de euros, para comprar 72 lojas e os espaços de cinema e de Imax do antigo centro comercial vila-franquense. No leilão, realizado num hotel de Lisboa pela leiloeira Onefix, não foi apresentada mais nenhuma licitação. Ao que tudo indica, a proposta do Banco Popular acabará por ser aceite pelo administrador de insolvência e pelos credores da Circuitos, empresa do grupo Obriverca que construiu e detinha boa parte do centro comercial.
A Circuitos, Lda entrou em processo de insolvência em 2016, insolvência que foi requerida exactamente pelo Banco Popular, que possui um balcão a funcionar na parte exterior do Vilafranca Centro e que era um dos principais credores da Circuitos. Entre os credores contam-se, também, o Novo Banco, a empresa de segurança PSG e os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento e Vila Franca de Xira.
Por decisão da assembleia de credores (Fevereiro), os bens da Circuitos foram colocados à venda em leilão. Incluem 112 lojas e arrecadações e os espaços dos cinemas e da sala IMAX do Vilafranca Centro. Para o leilão foi definido um preço-base global de 2, 926 milhões de euros, mas o anúncio admitia, também, a venda individual de cada um dos 112 lotes (lojas, arrecadações e cinemas).

Na tarde de dia 23, apenas a empresa do grupo Banco Popular registou formalmente uma oferta de 2, 563 milhões de euros pelas lojas e cinemas do Vilafranca Centro, mas não manifestou interesse na maior parte das arrecadações. 

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