domingo, 20 de novembro de 2016

Vilafranquense "tomba-gigantes" elimina Paços de Ferreira da taça


A União Desportiva Vilafranquense alcançou, esta tarde, um feito importante na história do clube, eliminando o primodivisionário Paços de Ferreira da Taça de Portugal e conseguindo, pela primeira vez, o apuramento para os oitavos de final da segunda prova mais importante do futebol português. A UDV, agora treinada pelo regressado Filipe Coelho (substituiu, durante a semana passada, José Sousa), bateu a equipa de Paços de Ferreira por 1-0, com um golo do avançado Marocas à passagem do minuto 73.
A equipa ribatejana jogou quase sempre taco a taco com os nortenhos e criou mesmo mais oportunidades de golo, justificando a vitória e a passagem à quinta eliminatória da Taça.
No final, a festa foi grande no Campo do Cevadeiro e os olhos estão, agora, postos no sorteio dos oitavos de final, marcado já para esta quinta-feira. Em prova estão 16 equipas, das quais apenas três jogam no Campeonato Nacional de Seniores (Vilafranquense, Torreense e Real). Para a União Desportiva Vilafranquense o principal objectivo será encontrar nesta próxima fase da Taça um dos grandes do futebol português ainda em prova.

Saiba mais na edição de 30 de Novembro do Voz Ribatejana    

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Recolha de lixo dá polémica entre Câmara e Sindicato




As dificuldades de funcionamento do serviço municipal de recolha de lixo voltam a dar polémica. O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira notou que houve uma fase em que muitos dos motoristas estiveram ausentes por doença ou licença parental e confessou que já tem pensado se valerá a pena manter este serviço com recursos internos. O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) reagiu, acusando os executivos socialistas da Câmara vila-franquense de “teimarem em desinvestir” neste sector.
Nuno Libório, vereador da CDU, disse, numa sessão camarária de Outubro, que teve conhecimento de “novos problemas relacionados com a recolha de resíduos sólidos” e sugeriu que a Câmara deveria fazer um levantamento para ver se os pontos de recolha se coadunam com as necessidades existentes e deveria avaliar os circuitos de recolha.
O presidente da Câmara, Alberto Mesquita, reagiu e confessou que tem reflectido sobre toda esta questão. “Às vezes ponho-me a pensar se valerá a pena termos recolha de lixo feita por recursos internos. Com a recolha feita externamente, nunca faltam as pessoas e as viaturas estão lá sempre. Temos condições internas para o fazer, estamos a compor mais equipas, contratámos mais pessoas, mas houve ali um período em que parece que foi uma doença que deu aos motoristas, tudo adoeceu, tudo foi de licença parental. É uma situação que não é possível resolver”, constatou o autarca, reafirmando que a recolha vai continuar a ser feita com meios internos da Câmara, mas que “às vezes deparamo-nos com situações destas e reflectimos se não seria melhor fazer como outras partes fizeram, recorrendo a serviços externos”.
O STAL não gostou das declarações de Alberto Mesquita e reagiu, já esta semana, com uma carta aberta, mostrando-se a Direcção Regional de Lisboa do Sindicato “assombrada” com as palavras “alegadamente” proferidas pelo edil. “Nos últimos mandatos à frente da Câmara Municipal, os vários executivos eleitos pelo seu Partido teimaram em desinvestir, deixando que um sector tão importante para a população como é o da recolha de resíduos se fosse degradando, quer em número de trabalhadores, quer em equipamento necessário à função”, acusa o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local.

Saiba mais na edição de 16 de Novembro do Voz Ribatejana