A proposta governativa de extinção/agregação de freguesias aprovada, sexta-feira, na Assembleia da República, continua a gerar polémica. No concelho de Arruda, a freguesia de Cardosas, que está em risco de deixar de ter junta própria, lançou uma campanha em defesa da freguesia e já colocou uma faixa na fachada do seu edifício sede, onde sublinha que não faz sentido extinguir uma freguesia com mais de 450 anos de história. Os eleitos locais prometem tomar outras iniciativas e o assunto deverá ser, em breve, também discutido em sede de Assembleia Municipal.
Já em Vila Franca, Câmara e presidentes das 11 juntas de freguesia analisaram as eventuais consequências da proposta em reunião realizada à porta fechada. O Voz Ribatejana apurou que os autarcas locais vão aguardar por uma posição mais aprofundada da Associação Nacional de Freguesias, prevista para 10 de Março e o evoluir da discussão que está a ser feita no plano nacional.
Certo é que, a ser levada à letra, a proposta do Governo pode implicar a extinção das juntas de freguesia de Cachoeiras, Castanheira, Alhandra, Sobralinho, Calhandriz e Forte da Casa. Um dos cenários seria o da integração das três primeiras numa união de freguesias com sede em Vila Franca, do Sobralinho e da Calhandriz numa união com sede em Alverca e o "regresso" do Forte da Casa a Vialonga, mantendo-se como estão as juntas de São João dos Montes e da Póvoa. Há quem defenda a união das freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Sobralinho, mas esta hipótese não é aceite pelos autarcas de São João.
Saiba mais nas edições de 29 de Fevereiro e 14 de Março do Voz Ribatejana
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