O alerta partiu do secretário de Estado do Ambiente, num colóquio organizado na semana passada pelo PSD de Vila Franca de Xira. Em resposta a alguns dos assistentes, Pedro Afonso de Paulo referiu-se explicitamente ao recente caso do parecer desfavorável à pedreira de Arcena que assinou em Fevereiro. “Não podemos sempre decidir pela não construção de infra-estruturas, o que nos mereceu análise neste caso foi um conjunto de circunstâncias em que nos pareceu que não estavam reunidas as condições para viabilizar a pedreira", explicou o governante, que salientou, contudo, que sem pedreiras deixará de haver Cimpor em Alhandra e eventualmente até no País. “No dia em que não houver pedreiras à volta da fábrica de Alhandra, que é a principal em Portugal, a Cimpor fecha a fábrica em Alhandra e no dia em que fechar a fábrica, a Cimpor provavelmente será retalhada e sairá de Portugal. Por isso, as nossas decisões por vezes têm muito de ingrato e nunca há uma solução que deixe toda a gente feliz”, rematou o secretário de Estado.
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1 comentário:
Isso é aquela história cada vez mais habitual... Se não nos deixam fazer o que queremos mandamos centenas para a rua. Quem poderá ser culpado nisto? A liberalização, que "deixa" as empresas sairem assim dos países por "dá cá aquela palha".
A tendência é que algum dia os governantes e os empresários "abram a pestana"... É que, ao contrário do que dizem, ainda não estamos no fundo, e vamos demorar a chegar lá... Devagar, mas afundando.
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