A forma como têm vindo a ser depositadas terras e outros detritos, provenientes da obra de regularização do rio Crós-Cós, no espaço destinado ao futuro centro de estágio do Alverca está a gerar protestos de vários moradores da Quinta da Vala. A Câmara de Vila Franca afiança que esta deposição resulta de um acordo entre a anterior direcção do clube e a Conduril (empreiteiro da obra) e que se trata apenas de uma colocação temporária de terras que serão removidas brevemente.
“É inadmissível que aquele terreno, no centro da cidade, esteja transformado num vazadouro de todo o tipo de terras, de terras contaminadas, de detritos de alcatrão. Moro lá e estou constantemente a ouvir aquele barulho, é uma poluição enorme”, sustenta Luísa Vaz, moradora na Quinta da Vala. O seu vizinho Jorge Vasconcelos critica a constante circulação de camiões e as toneladas de terras e pedras ali depositadas.
Nuno Libório, vereador da CDU, também observa que este seria o local mais improvável para fazer deposição destes materiais e quis saber qual é o envolvimento da Câmara na situação.
Rui Rei, vereador com o pelouro das obras municipais, explicou que esta deposição é feita a título provisório, na sequência de um acordo entre o clube e a Conduril, frisando que uma obra desta dimensão para acabar com as inundações em Alverca não pode deixar de causar alguns constrangimentos. Já Maria da Luz Rosinha, presidente da edilidade vila-franquense, prometeu fazer tudo o que for possível para minorar estes incómodos.
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1 comentário:
E eis que, depois da notícia sair na vossa edição em papel, eu reparo na movimentação de terras. Estava uma escavadora a carregar camiões na manhã de ontem (quarta-feira).
Imagino o que disse a pessoa responsável pela deposição de terras ali: "-Descarreguem lá os camiões que ninguém repara"...
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