quinta-feira, 3 de março de 2011

Falsificavam guias de condução para vender a imigrantes brasileiros


Um colectivo de juízes do Círculo de Vila Franca de Xira iniciou, ontem, o julgamento de uma alegada rede que se dedicaria à falsificação de guias de substituição de cartas de condução e que as venderia, depois, a cidadãos de origem brasileira. O esquema, que terá tido origem nos concelhos de Alenquer e de Vila Franca, permitiria, também, que os “compradores” das guias falsas pudessem requerer licenças de condução internacional ao Automóvel Clube de Portugal. Estão acusados 20 arguidos, 18 dos quais de origem brasileira, mas o alegado autor do esquema, residente na Castanheira do Ribatejo, não compareceu à primeira sessão do julgamento, realizada ontem no Depósito do Ministério da Justiça, nos arredores de Vila Franca.
"O Laboratório de Polícia Científica concluiu que havia uma guia original, com a qual, depois, terá sido feita uma fotomontagem”, explicou o inspector João Pedro Costa, frisando que a guia original tinha sido carimbada no Posto do Cidadão de Vila Franca de Xira e foi usada para várias cópias. “A maior parte dos arguidos que adquiriu estas guias também se dirigiu ao ACP para adquirir licenças de condução internacional”, vincou João Costa, adiantando que, se o esquema não fosse descoberto, os titulares poderiam conduzir no espaço da União Europeia.

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