A cheia verificada na bacia do Tejo “desceu muito lentamente” ao longo de todo o dia de hoje, depois de ter atingido o seu ponto mais alto cerca das 17h00 de sexta-feira, segundo a Protecção Civil de Santarém. Várias estradas da região mantêm-se submersas e o Governo Civil de Santarém apela aos condutores para que respeitem a sinalização que proíbe a circulação nos troços submersos. A povoação do Reguengo do Alviela, no concelho de Santarém, está isolada desde as 22h00 de sexta-feira, devido à submersão do troço da Estrada Nacional 365 que liga Pombalinho a Vale de Figueira e a população tem recebido apoio dos Bombeiros de Pernes.
O Governo Civil de Santarém explicou, ao final da tarde de hoje, que este nível elevado das águas do Tejo “é atribuído essencialmente aos caudais provenientes da barragem espanhola de Cedilho".
Já os principais afluentes do Tejo no distrito de Santarém (Almonda, Alviela, Nabão, Rio Maior e Sorraia), registaram, hoje, “uma diminuição de caudais”, tendência que a Protecção Civil acredita que se vai manter no domingo, atendendo à previsível diminuição da precipitação.
Às 18h00 de sábado, alguns troços da Estrada de Campo, que liga Benavente à Recta do Cabo, continuavam submersos, assim como a EN 119, na Ponte da Amieira (Coruche). Também submersas estavam as estradas nacionais 114-2 (Setil-Vale da Pedra), 3-2 (Setil-Reguengo), ambas no concelho do Cartaxo, o parque de estacionamento da zona baixa de Constância e as estradas municipais que ligam a Ribeira de Santarém e o Pombalinho a Vale Figueira.
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