Perto de 2500 pessoas participaram, hoje de manhã, numa marcha, seguida de concentração, que exigia a continuidade do Externato João Alberto Faria (EJAF) e a revisão das posições do Ministério da Educação relativamente ao corte de verbas para os estabelecimentos de ensino privado com contrato de associação. A manifestação percorreu todo o centro desta vila do Oeste e os alunos, professores, funcionários e familiares participantes concentraram-se, depois, no recinto da escola, gritando palavras de ordem como “deixem-nos aprender”, “queremos o EJAF” ou "queremos aprender e no EJAF tem que ser".
Este externato, fundado há 37 anos, é a única escola que lecciona os 2º. e 3º. ciclos e o secundário no concelho de Arruda. Com os anunciados cortes de 30%, a direcção do EJAF diz que não poderá abrir, em Setembro, para o próximo ano lectivo, porque nem sequer terá verbas suficientes para pagar a professores e funcionários.
“Não baixaremos os braços, não desistiremos da nossa escola”, disse o director do externato, Nuno Faria, apelando à ministra e ao secretário de Estado da Educação para que “não deixem encerrar o EJAF”.
Desenvolvimento na próxima edição do Voz Ribatejana
2 comentários:
Este governo é uma vergonha. Acaba com instituiçoes destas numa terra em que o próprio estado não investe. Porquê? é pela câmara ser do PSD?
Que culpa têm os miúdos, ainda nem votam.... quando crescerem ficam com a ideia que só o PS tem preocupações sociais.
Carlos Soares - Arruda
Seria uma vergonha se a Escola tivesse sido construida com dinheiros privados o que não é o caso. Foi com dinheiros públicos.
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