O autor confesso de assaltos a igrejas e capelas de Vila Franca de Xira e de Alhandra foi condenado a 7 anos e seis meses de cadeia. O advogado de defesa reconhece, apesar de tudo, que os juízes foram “benevolentes” com o seu cliente, acusado de 19 crimes de furto de arte sacra.
A sentença, lida no Tribunal de Lisboa, condenou Francisco Baião, um antigo cozinheiro de 40 anos, pela prática de 19 crimes de furto no interior de igrejas e capelas da região de Lisboa. Entre os espaços religiosos assaltados contam-se a Igreja Matriz e a Capela do Cemitério de Vila Franca de Xira e a Capela da Guia de Alhandra.
Francisco, já com vários antecedentes neste tipo de crime, beneficiou do facto de ter confessado os 19 roubos de arte sacra efectuados no primeiro trimestre deste ano, mas o colectivo pesou, também, o facto de ser reincidente e das penas que já cumpriu não parecerem suficientes para corrigir o seu comportamento.
No banco dos réus estavam, também, dois comerciantes lisboetas, acusados da prática de crimes de receptação. Um foi absolvido e o segundo, que trabalha igualmente como restaurador de arte, foi punido com uma multa total de 2250 euros por 6 crimes de receptação.
“A pena parece-me equilibrada e benevolente e não vamos recorrer”, disse Jorge Cardoso, advogado de defesa de Francisco Baião, ao Voz Ribatejana, frisando que o seu cliente é um homem com problemas psicológicos, que precisa de tratamento permanente.
Desenvolvimento na edição de 15 de Dezembro do Voz Ribatejana
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