quinta-feira, 23 de junho de 2011

Urbanizações por acabar multiplicam-se no concelho de Vila Franca



Os casos de urbanizações inacabadas multiplicam-se cada vez mais um pouco por todo o concelho de Vila Franca de Xira, mas também por alguns dos restantes municípios da região. Se até há uns anos atrás, este problema caracterizava-se fundamentalmente por arranjos exteriores não concluídos, hoje são já muitos os casos de prédios meio construídos, onde faltam depois condições financeiras aos promotores para os concluírem, até porque as perspectivas de venda são cada vez mais escassas.
Bernardino Lima, vereador da CDU, levantou o problema em sessão camarária, frisando que há muitos problemas de urbanizações por recepcionar (os espaços públicos só devem passar à responsabilidade do Município quando totalmente concluídos) e casos de urbanizações que estão paradas. Por isso, os três vereadores da CDU apresentaram um requerimento em que solicitam ao executivo camarário que forneça “uma listagem das urbanizações inacabadas do concelho, a identificação das obras e valores estimados para a sua conclusão e o valor das garantias bancárias em vigor, caso existam”.
É que, no entender dos eleitos comunistas, apesar dos valores serem nalguns casos insuficientes para as obras necessárias, estes, se utilizados, “poderão ajudar a resolver grande parte dos problemas sentidos pelos munícipes". Alberto Mesquita, vice-presidente da Câmara de Vila Franca responsável pelo urbanismo, explicou que os serviços têm vindo a fazer um levantamento exaustivo destes casos de urbanizações por acabar, cujo relatório deverá ser apresentado à Câmara até final de Agosto. Segundo o autarca do PS, juntamente com esse extenso relatório, virá um resumo de cada um dos casos para melhor análise dos eleitos. “Provavelmente, haverá algumas situações em que a Câmara terá que assumir. Há que tomar uma decisão política sobre esta matéria. Se quisermos resolver, não podemos estar à espera”, concretizou Alberto Mesquita, frisando que uma opção pela intervenção directa da Câmara na resolução dos casos mais prementes terá que ter em conta as possibilidades financeiras da autarquia.

Saiba mais na edição de 22 de Junho do Voz Ribatejana  

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