A presidente da Câmara de Vila Franca de Xira admite levar o Município de Arruda dos Vinhos a tribunal se este mantiver a sua posição de não pagar a parte que lhe deveria caber no custo dos acessos ao novo hospital. A autarquia arrudense alega que não pagará os perto de 200 mil euros em causa enquanto o Ministério da Saúde não lhe pagar mais de 100 mil euros respeitantes a um muro do novo Centro de Saúde de Arruda e acrescenta que também têm que ser pesadas a possibilidade de duas da suas freguesias passarem para a área do Hospital de Loures. A edilidade de Vila Franca não se conforma, diz que são questões distintas e acusa autarcas de Arruda de faltarem à palavra dada.
Certo é que a polémica promete arrastar-se. Arruda aguarda que os tribunais se pronunciem sobre a acção em que reclama mais de 100 mil euros da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e Vila Franca decidiu avançar com a obra dos acessos mesmo sem a comparticipação de Arruda, mas garantindo que vai exigir a verba que competiria ao vizinho Município arrudense.
Maria da Luz Rosinha, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, lamenta a atitude dos autarcas de Arruda e especialmente do presidente da Câmara arrudense, frisando que “há um compromisso assumido por todos os municípios” que só Arruda não estará a cumprir. “A questão poder-se-á resolver em tribunal. Não há problema”, disse a autarca socialista ao Voz Ribatejana, dizendo que é tudo uma opção do presidente da edilidade de Arruda. Já Carlos Lourenço explica que a Câmara arrudense não pode estar a avançar dinheiro para uma situação que deveria competir ao Ministério da Saúde quando este nunca quis resolver o problema do pagamento do muro do centro de saúde. Alega, ainda, que Arruda vai ser o município mais prejudicado com a nova localização do hospital.
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