Está em fase de rescaldo o incêndio que deflagrou esta madrugada, cerca das 4h30, num armazém de madeiras, no Cabeço da Rosa, em Alverca. No armazém funcionavam duas empresas, a Gespaltrans e a Arti-paletes, que trabalhavam em parceria no negócio de compra, venda e reparação de paletes de madeira. As origens do incêndio não são ainda conhecidas, mas, em declarações à Agência Lusa, os proprietários desconfiam de mão criminosa, pela hora a que deflagrou o incêndio e pelo facto de as empresas se encontrarem numa zona de mato que não foi muito afectada. “Na origem do incêndio deverá estar mão criminosa”, disse Carlos Queirós, um dos proprietários de uma das empresas que funcionava no armazém, secundado por José Carvalho, o proprietário da Arti-paletes, que acha “muito estranho” a forma como deflagrou o fogo, porque “no local só ardeu o armazém, não tendo sido atingidas as zonas de mato que existem perto”.
Carlos Queirós adiantou que o armazém, onde trabalhavam dez pessoas, ficou destruído, tendo ardido quatro empilhadoras, duas viaturas pesadas de transporte, o reboque do pesado, ferramentas, compressores, serras e mais de dez mil paletes de madeira. Na Arti-paletes, que empregava três pessoas, ardeu uma empilhadora, compressores, máquinas de cortar e dez a quinze mil paletes de madeira.
Os prejuízos ainda não foram calculados, mas são avultados. No entanto, Carlos Queiróz afirma que, “apesar da destruição, a intenção é voltar a abrir o negócio”. José Carvalho também reconhece que os prejuízos são grandes e diz que só após uma maior avaliação dos estragos será ponderada a possibilidade de reabrir o negócio naquele local. No combate ao fogo estiveram 35 bombeiros das corporações de Alverca, Alhandra, Bucelas, Póvoa, Vialonga e Vila Franca.
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