segunda-feira, 13 de maio de 2013

Presidente da Conforlimpa vai responder por associação criminosa e fraude fiscal




O presidente da Conforlimpa-Tejo, empresa com sede na zona industrial de Vila Franca (freguesia da Castanheira), vai responder pela alegada prática de crimes de associação criminosa e de fraude fiscal qualificada. A decisão instrutória, lida esta tarde pela juíza de instrução criminal de Vila Franca de Xira, confirma integralmente o teor da acusação já deduzida pelo Ministério Público no final do ano passado. Outros três arguidos, entre eles uma filha do empresário, foram, também, pronunciados e vão responder pelo mesmo tipo de crimes. Sete sociedades que, segundo o Ministério Público, terão servido para impedir que o fisco recebesse mais de 42 milhões de euros de IVA estão, igualmente, acusadas da prática de crimes de fraude fiscal qualificada.
Artur Marques, advogado que representa o empresário, disse, após a leitura da decisão instrutória no gabinete da juíza, que este foi “mais um caso em que a abertura de instrução se tornou inútil”. Embora admita que este é um processo “difícil”, Artur Marques disse acreditar na “absolvição” do seu cliente.
A acusação, agora reproduzida na decisão instrutória, sustenta que os arguidos “desenvolveram um esquema fraudulento, labirínico e sofisticado com base na criação de empresas fictícias, as quais montavam múltiplas operações comerciais com facturação forjada, para contabilização de custos inexistentes e consequente dedução indevida de IVA”.

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