quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reviravolta no caso do alegado homicídio em Samora



O jovem de 21 anos que estava a ser julgado no Tribunal de Benavente acusado de um crime de homicídio qualificado foi hoje colocado em liberdade por decisão do colectivo de juízes, uma vez que o perito em medicina legal que foi ouvido em audiência afiançou que não há uma relação causa-efeito entre as agressões que efectuou e a morte de António Afonso, de 27 anos, em 7 de Abril do ano passado. Os juízes decidiram, por isso, alterar a qualificação jurídica dos crimes por que Vasco Rafael estava acusado, passando de homicídio qualificado para ofensa à integridade física grave, e dando um prazo até final de Maio para que a sua advogada prepare a defesa.
Rosinda Serrão, defensora legal do arguido, explicou, ao Voz Ribatejana, que já tinha conhecimento que a autópsia efectuada ao corpo de António Afonso concluíra que “não existia um nexo de causalidade” entre as agressões de Vasco (por causa de uma dívida de 40 euros) e a morte de António, ocorrida junto a um café de Samora Correia. “Apresentei um recurso ao juiz de instrução criminal para alterar a medida de coacção, mas não foi aceite”, acrescentou a advogada de Benavente, frisando que, por isso, o seu cliente passou 1 ano na prisão, quando devia ter aguardado julgamento por um crime menos grave em liberdade.

Saiba mais  na edição de 23 de Maio do Voz Ribatejana

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