quinta-feira, 17 de maio de 2012

Biblioteca de 5, 6 milhões vai avançar em Vila Franca



A Câmara de Vila Franca de Xira aprovou, quarta-feira à noite, uma proposta de revisão orçamental que vai abrir portas para a candidatura da nova biblioteca da sede de concelho a fundos comunitários. O projecto contempla a reconversão dos silos da antiga fábrica de descasque de arroz e a criação de uma biblioteca moderna com 7 pisos e vistas panorâmicas para o Tejo. Mas o investimento previsto de 5, 6 milhões de euros motiva polémica acesa, com os vereadores da oposição, CDU e Coligação Novo Rumo (PSD/PPM/MPT), a considerarem o custo muito elevado para os tempos que correm e o PS a sublinhar que esta é uma oportunidade que não se vai repetir porque 65% do valor da obra será garantido por fundos comunitários.
Certo é que, na quarta-feira, toda a oposição levantou várias objecções aos termos do contrato de aquisição à imobiliária Obriverca da fracção da antiga fábrica correspondente aos silos. A presidente da Câmara Maria da Luz Rosinha acabou por retirar esta proposta para correcção, mas salientou que os prazos estabelecidos pelo programa de financiamento comunitário (Polis XXI-Parcerias para a Regeneração Urbana) exigiam uma decisão rápida quanto à revisão orçamental que permitiria abrir a rubrica da nova biblioteca e consumar a candidatura. A CDU manteve a sua posição contrária, frisando que foi a primeira defender a construção de uma biblioteca naquele local, mas que sempre pensou que seria o urbanizador (Obriverca) a suportar a quase totalidade do investimento. A coligação liderada pelo PSD ficou, assim, com a palavra decisiva mas, apesar de muitas críticas à forma “isolada” como o PS desenvolveu o processo acabou por votar a favor de uma biblioteca que poderá ser uma “referência” para Vila Franca.


Saiba mais na edição de 23 de Maio do Voz Ribatejana

1 comentário:

Pedro Calisto disse...

Uma questão que dá que pensar... Quem idealizou a biblioteca actual mais valia estar de férias, aquele local é mau para tudo. Logo, uma biblioteca nova até faz sentido.

Por outro lado, vamos lá gastar porque há dinheiro e temos que o gastar... Sendo o dinheiro da UE, é o nosso dinheiro, no fundo. A UE poderia dar o exemplo (e agora não falando da biblioteca em particular) e pensar em poupar...