quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Cimpor “dispensa” 60 funcionários


Os efeitos da crise também já atingem as grandes empresas que actuam na região. Cimpor e Conforlimpa anunciam reduções de quadros. O grupo Cimpor anunciou, ontem, que vai iniciar um processo de reestruturação que prevê a redução do seu quadro de pessoal em 60 trabalhadores. De acordo com o grupo cimenteiro, este plano de reestruturação visa “ajustar a estrutura da empresa à realidade do país”, tendo em conta a quebra do seu volume de negócios em território português, que rondou os 12 por cento (26 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano. O Centro de Produção de Alhandra é a maior fábrica portuguesa do grupo Cimpor empregando actualmente cerca de 200 funcionários. A empresa possui três fábricas no nosso País e diversas unidades de apoio.
Daniel Proença de Carvalho, presidente do conselho de administração da Cimpor, confirmou que a empresa está a desenvolver um processo de reestruturação, que prevê a dispensa de 60 trabalhadores das áreas administrativa e corporativa.Cerca de 40 deverão passar a uma situação de pré-reforma e 20 poderão rescindir contrato por mútuo-acordo. Segundo a empresa, a idade média dos 60 trabalhadores que pretende dispensar é de 55 anos, prometendo a Cimpor disponibilizar aos funcionários “os serviços de uma empresa de recursos humanos para estudar a situação caso a caso e agilizar o seu regresso ao mercado de trabalho”
Fátima Messias, do sindicato do sector, já referiu quer as estruturas sindicais não têm, ainda, nenhuma informação oficial sobre esta intenção da empresa. Recorde-se que, desde Junho passado, cerca de 94, 8% do capital da Cimpor é detido pelos brasileiros da Camargo Corrêa. O grupo emprega cerca de 9700 pessoas em vários pontos do Mundo.

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