Um antigo secretário do executivo da Junta de Freguesia das Cachoeiras está a responder no Tribunal de Vila Franca de Xira pela alegada prática de dois crimes de peculato. Em causa estão três cheques, num valor total de 21 712 euros, emitidos pela autarquia no ano 2000 para pagar obras de construção de uma capela mortuária que nunca chegaram a ser entregues ao empreiteiro. No julgamento, que começou ontem à tarde, o arguido não quis prestar declarações e o seu advogado alegou que os crimes de que foi acusado estarão prescritos.
Só em 2009, quando o presidente da Junta se deslocou à sede do empreiteiro para solicitar a conclusão de obras de arranjos exteriores é que soube que estes três pagamentos nunca tinham sido entregues. O secretário acabou por renunciar ao mandato e por assinar uma acta onde se relata que teve necessidade pontual de depositar aquelas quantias nas suas contas por problemas familiares, mas que teria a intenção de as repor. A Junta acabou por apresentar uma queixa-crime, que está agora em julgamento e reclama também uma indemnização do arguido. A leitura da sentença está marcada para 3 de Maio.
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