segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Toureiro António de Portugal homenageado em Vila Franca



O matador de toiros António de Portugal, natural da Calhandriz, foi homenageado pelo Clube Taurino Vila-franquense. Aos 58 anos leva já 39 anos de toureio e 31 de matador de toiros, numa carreira que nos últimos anos se fixou mais no México e na América Latina. Em Maio de 1977, António de Portugal foi um dos principais protagonistas de uma corrida realizada na Palha Blanco em que, juntamente com José Júlio e venezuelano Rayto, foi desafiada a proibição da matar toiros nas arenas portuguesas.
João Mascarenhas, crítico tauromáquico que durante alguns anos foi o empresário de António de Portugal salientou a persistência e a capacidade de treino e de trabalho do toureiro. "Creio que o António de Portugal tem sido muito maltratado pela aficion portuguesa e nomeadamente pela vila-franquense. Nunca lhe reconheceram os seus méritos”, lamentou.
Em declarações  Voz Ribatejana, António de Portugal mostrou-se muito satisfeito com aquilo que preferiu descrever como reunião de amigos e aficionados e não tanto como homenagem. E recordou a forma como saiu da Calhandriz em busca do sonho de ser toureiro. "Era uma aventura, que ainda hoje vivo. Hei-de morrer sempre na aventura”, vincou. “Foi sair de lá, tourear aqui em Vila Franca e dar a volta ao Mundo a tourear. Tenho a felicidade de tourear em várias partes do Mundo, desde a Grécia (Atenas), Canadá, América do Sul, Macau, Seul (Coreia do Sul). Fiz a volta ao mundo. Era uma coisa que talvez, até quando saí da Calhandriz para ser toureiro, não me viesse à ideia. O que queria era ser toureiro”, confessou.

Saiba mais na edição impressa de 3 de Agosto do Voz Ribatejana 

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