A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) continua a pagar rendas de vários edifícios e apartamentos que já não utiliza, nalguns casos há anos, depois dos respectivos serviços terem sido transferidos para instalações construídas de raiz. O Voz Ribatejana apurou que isso acontece há cinco meses em Vila Franca, mas já se prolonga há quase 3 anos na Castanheira e que situações deste tipo se repetem em Alenquer, em Alverca e na Póvoa de Santa Iria, neste caso há já mais de 6 anos.
Numa altura em que o país atravessa sérias dificuldades económicas e em que são anunciados os mais variados cortes, esta situação, que só nos casos por nós detectados pode envolver vários milhares de euros pagos por mês, causa perplexidade em várias pessoas que delas têm conhecimento. Uma delas disse mesmo ao Voz Ribatejana que não percebe como é que o Estado continua a gastar dinheiro desta maneira com o pagamento de rendas por casas vazias e sem qualquer uso prático e, depois, aumenta as taxas aplicadas na saúde e aplica toda uma série de cortes sociais.
O Voz Ribatejana procurou esclarecimentos junto da ARSLVT, cujo conselho directivo cessante (substituído esta semana por novos responsáveis) explicou que não poderia simplesmente devolver as instalações aos proprietários porque os contratos existentes “obrigam a que o Estado tenha que deixar as instalações no estado em que as alugou”. Saiba mais na edição impressa de 26 de Outubro do Voz Ribatejana
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