quinta-feira, 21 de julho de 2011

Impasse na libertação do antigo cemitério de Alverca complica ampliação do quartel dos bombeiros



Os Bombeiros Voluntários de Alverca aguardam há alguns anos que as autarquias locais cumpram a promessa de libertação do espaço do antigo cemitério da cidade para avançarem com a necessária ampliação do quartel, mas ainda muito falta fazer na retirada de campas e jazigos e para a transladação de algumas ossadas para o novo cemitério alverquense.
As últimas sepulturas no antigo cemitério de Alverca foram feitas há já cerca de 30 anos. Conforme prevêem as regras, embora desactivado, o cemitério do centro da cidade alverquense não foi mexido durante 25 anos. Mas, entretanto, as autarquias locais prometeram ceder aquele espaço para ampliação do quartel do Bombeiros de Alverca e o processo mantém-se num impasse, porque nem junta nem câmara assumem a remoção de tudo o que ainda permanece no antigo cemitério. A corporação já pediu uma nova reunião às autarquias para saber com o que é que pode contar, até porque já tem anteprojecto e precisa de ampliar as instalações para guardar viaturas.
Afonso Costa, presidente da Junta de Alverca, salienta que este assunto não é recente, não vem dos últimos dois mandatos autárquicos e “não se resume a mudar sepulturas ou jazigos”.  E acrescenta que o desactivar do cemitério não é uma competência apenas da Junta de Freguesia. “A Junta não tem capacidade logística nem meios financeiros para desenvolver um trabalho desta envergadura”, assume, garantindo que tem havido a preocupação de dar continuidade ao processo, mas que não é previsível quando é que ficará concluído.

Saiba mais na edição de 20 de Julho do Voz Ribatejana  

1 comentário:

Pedro Calisto disse...

Reparo que o sr. Presidente da Junta gosta muito de se descartar das coisas falando no que os outros fizeram (ou não fizeram) e passar responsabilidades a outros. Leia-se isso neste artigo.

Faz lembrar o caso dos parques de estacionamento da Quita da Vala que estão por acabar há meses e sobre os quais o sr. Presidente disse que é obra da responsabilidade da Câmara, ao que o sr. Vereador Rui Rei me comunicou que é responsabilidade da Junta. Não acredito em nenhum, mas algum tem razão.

Sr. Presidente: deixe-se desses argumentos reles, seja homenzinho e enfrente as situações. Parece as crianças que quando há asneira vão logo dizer que foi o outro.

Esqueça lá os mandatos anteriores aos seus e trabalhe, que está aí é para trabalhar.