Os Bombeiros Voluntários de Alverca aguardam há alguns anos que as autarquias locais cumpram a promessa de libertação do espaço do antigo cemitério da cidade para avançarem com a necessária ampliação do quartel, mas ainda muito falta fazer na retirada de campas e jazigos e para a transladação de algumas ossadas para o novo cemitério alverquense.
As últimas sepulturas no antigo cemitério de Alverca foram feitas há já cerca de 30 anos. Conforme prevêem as regras, embora desactivado, o cemitério do centro da cidade alverquense não foi mexido durante 25 anos. Mas, entretanto, as autarquias locais prometeram ceder aquele espaço para ampliação do quartel do Bombeiros de Alverca e o processo mantém-se num impasse, porque nem junta nem câmara assumem a remoção de tudo o que ainda permanece no antigo cemitério. A corporação já pediu uma nova reunião às autarquias para saber com o que é que pode contar, até porque já tem anteprojecto e precisa de ampliar as instalações para guardar viaturas.
Afonso Costa, presidente da Junta de Alverca, salienta que este assunto não é recente, não vem dos últimos dois mandatos autárquicos e “não se resume a mudar sepulturas ou jazigos”. E acrescenta que o desactivar do cemitério não é uma competência apenas da Junta de Freguesia. “A Junta não tem capacidade logística nem meios financeiros para desenvolver um trabalho desta envergadura”, assume, garantindo que tem havido a preocupação de dar continuidade ao processo, mas que não é previsível quando é que ficará concluído.
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1 comentário:
Reparo que o sr. Presidente da Junta gosta muito de se descartar das coisas falando no que os outros fizeram (ou não fizeram) e passar responsabilidades a outros. Leia-se isso neste artigo.
Faz lembrar o caso dos parques de estacionamento da Quita da Vala que estão por acabar há meses e sobre os quais o sr. Presidente disse que é obra da responsabilidade da Câmara, ao que o sr. Vereador Rui Rei me comunicou que é responsabilidade da Junta. Não acredito em nenhum, mas algum tem razão.
Sr. Presidente: deixe-se desses argumentos reles, seja homenzinho e enfrente as situações. Parece as crianças que quando há asneira vão logo dizer que foi o outro.
Esqueça lá os mandatos anteriores aos seus e trabalhe, que está aí é para trabalhar.
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