A maioria PS garante que está “tranquila” relativamente à legalidade de todo o processo, tendo reunido vários pareceres jurídicos que sustentam que o loteamento – ocupa uma área de 40 hectares e prevê 94 mil metros quadrados de construção – deve ser apreciado à luz do antigo Plano Director Municipal, porque existe um protocolo anterior a 2002 em que a Câmara admite estas pretensões do promotor. Os terrenos pertencem à Arco Central, empresa do grupo Obriverca ultimamente também ligada ao Banco Espírito Santo. A CDU já garantiu que os seus três vereadores votam contra e promete levar o caso a “todas as instâncias superiores” se for aprovado um loteamento que “viola” o actual PDM (em vigor desde Novembro de 2010) e “afronta” o Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa.
Recorde-se que o movimento cívico Xiradania, a Quercus, o Fapas e as associações “Amigos do Forte” e de Defesa do Ambiente do Concelho de Vila Franca já se manifestaram contra, sobretudo devido à importância natural das antigas salinas, tidas como uma das mais importantes áreas de refúgio da avifauna na margem direita do Tejo.
Saiba mais na edição de 29 de Agosto do Voz Ribatejana
1 comentário:
A Câmara de Vila Franca e o PS no seu melhor.
Interessante ver como o PSD agora se tenta desmarcar de situações em que, num passado recente, era o "Rei" do regabofe.
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