O antigo militar que se barricou, na manhã de terça-feira, na Segurança Social de Vila Franca de Xira vai aguardar julgamento em liberdade, por decisão do Tribunal vila-franquense, onde foi ontem conduzido pela PSP para prestar declarações. Marco M. responde por crimes de ameaça e de posse de arma proibida mas, segundo fonte policial, a acusação poderá vir a ser significativamente atenuada pelo facto de se ter apurado que os materiais que transportava numa mochila, que avisou que continha um engenho explosivo, afinal não passarem de um amontoado de fios eléctricos que não ofereciam qualquer perigo para terceiros.
O ex-militar saiu com termo de identidade e residência e vai aguardar o inquérito relacionado com o crime de ameaça. Já no dia 31 responderá em processo sumário pela forma como se barricou nas instalações da Segurança Social. Certo é que Marco, de 34 anos, residente em Vialonga, tentou, na terça-feira, descobrir nos arquivos da Segurança Social algum dado que lhe permitisse perceber qual é o paradeiro da mulher e da filha (4 anos). Fonte policial adiantou ao Voz Ribatejana que o homem vasculhou os arquivos daquele serviço procurando informação sobre o processo de alegada violência doméstica que levou a que o tribunal ordenasse o acolhimento da mulher e da filha numa instituição especializada. A mesma fonte acrescentou que não há registo de queixa por violência doméstica nas forças policiais locais e que o caso terá sido denunciado directamente à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Vila Franca, que terá levado o processo a tribunal.
O antigo militar trabalha como segurança/vigilante, depois de ter saído do Exército em 2006. A mulher e a filha saíram de casa há cerca de uma semana e foram acolhidas por uma instituição indicada pela Segurança Social. Marco passou várias vezes nos dias anteriores pelos serviços da Segurança Social, porque queria saber do paradeiro da filha de 4 anos.
Saiba mais na edição de 1 de Agosto do Voz Ribatejana
Sem comentários:
Enviar um comentário