sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Obras no subsolo repetem-se sem o devido planeamento


A programação e a articulação das obras municipais com obras requeridas por operadoras que também intervém no subsolo nem sempre funciona da melhor maneira. Os cidadãos interrogam-se como é que é possível esburacar as mesmas vias em intervalos de tempo tão curtos e acabam por sofrer as consequências. A Câmara de Vila Franca garante que está a tentar “moralizar” este tipo de situações. Ana Lídia Cardoso, vereadora da CDU, quis saber, na última sessão camarária, como é que é feito o planeamento destas obras. “O concelho de Vila Franca tem sido alvo de obras da EDP, que têm vindo a deixar as nossas estradas, que já estavam em mau estado, numa situação ainda mais depauperada”, sublinhou a autarca, lembrando os exemplos mais recentes da Estrada dos Baltares (obras da EDP e de instalação de rede de gás natural no Sobralinho) e da Estrada da Verdelha (Alverca-Vialonga). “São situações demonstrativas de que falta nesta Câmara o planeamento de obras. A Estrada da Verdelha foi intervencionada pelos SMAS há 2 meses. Passámos por lá hoje e o alcatrão está completamente devastado", criticou. José António Oliveira, vereador socialista responsável pelas obras municipais, admitiu dificuldades, frisando que o Departamento de Obras Particulares já rejeitou, recentemente, pedidos de intervenção da EDP em vias que tinham sido requalificadas há dois/três meses. Para a Estrada dos Baltares, explicou, houve pedidos quase simultâneos da Lisboa Gás e da EDP. A Câmara promoveu uma reunião com as duas empresas, para procurar articular as duas obras. “Face à importância que aquela obra ia ter, e está a ter na zona do Sobralinho, procurámos e conseguimos que a intervenção fosse feita em simultâneo. A informação que tenho é que ela assim se está a desenvolver, com o cuidado de que seja tapado o trabalho de 100 em 100 metros, para minimizar os impactos. No cruzamento dos Baltares foi dito às empresas que têm que ser colocados passeios e lancis novos e pavimento novo”, vincou.


Saiba mais na edição de 15 de Janeiro do Voz Ribatejana

1 comentário:

José Igreja disse...

Uma vergonha.
No Sobralinho há estradas com piso novo a serem destruidas